segunda-feira, 30 de maio de 2011

Aniversário de 15 anos!

Aniversário de 15 anos todo em rosa e branco. O bolo tradicional foi substituído pela torre de cupcakes com um bolo menor no topo. O bolo era de baunilha, mas com a massa em dois tons de rosa. Os recheios eram brigadeiro e doce de leite com coco.
Foram 100 cupcakes, metade do tamanho normal e metade do mini. O grande era de chocolate, recheado com brigadeiro branco e dois tipos de cobertura: pasta americana com flor (que eu mostrei no post anterior) e glacê de cream cheese com uma plaquinha de chocolate, onde havia o apelido e inicial do nome da aniversariante (o que aparece na foto). O mini era de bolo mármore com estas duas coberturas e mais glacê com confeitos coloridos.

Foram feitos 60 brigadeiros de colher nos sabores brigadeiro branco (em branco e rosa) e brigadeiro preto com chocolate granulado.
Detalhe do outro tipo de mini cupcake

Parabéns Gi! Foi tudo muito bom! :)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Delícias do Rio de Janeiro

Pode até ser um clichê, mas o Rio de Janeiro continua lindo! E inspirada na beleza carioca, lá fomos conhecer a Confeitaria Colombo. Fundada em 1894, ela fica em uma ruela no centro da cidade. Chegar lá foi um sufoco mesmo de táxi, pois algumas ruas estavam em obras e estava chovendo. Mas, valeu o esforço. O lugar é lindo (vou postar fotos em outro post), com decoração em art nouveau, imensos e lindos vitrais. Mas, vamos à sobremesa. Na verdade, apenas duas, já que o pastel de Belem estava em falta.

Mil folhas de chocolate. A aparência era boa, mas me decepcionou um pouco. A idéia que vc tem de um mil folhas bom é sentir a massa folhada quebrando na boca, não? Pois é, ela não estava quase nada crocante, mas o creme de chocolate era gostoso.

Pastel de chocolate e pimenta. Esse me agradou. Pensei que a massinha que envolvia o creme era aquela básica de tortas, mas era massa folhada. No início, o creme parecia só de chocolate, aí o ardidinho - sutil - da pimenta surpreendia. Bem gostoso.
Depois da Colombo, em um almoço no qual pretendíamos nos deliciar apenas com as carnes, não resistimos às sobremesas do CT Boucherie, o "açougue" da família Troisgros. Antes de falar sobre elas, vou contar que comi o melhor purê de mandioquinha e risoto de quinoa com cogumelos da minha vida. Estavam divinos.

O excelentíssimo ama petit gateau e sempre pede. Acaba sendo um "teste" para saber se o restaurante é mesmo bom. Uma vez, em um restaurante aqui em Curitiba, o bolinho estava congelado!!! Mas, esse aí em cima merece nota 10. Vale lembrar que era de doce de leite, portanto mais doce que o de chocolate. Mas, o sorvete de tapioca (que coisa boa, gente!), quebrava qualquer doçura a mais do bolinho.

Esse era o pudim de leite pipocado. Ficou curioso para saber o que eram essas coisinhas aí em cima do pudim? Arroz selvagem pipocado, crocante e docinho. O pudim também estava bem aerado, como eu gosto. Essa é a sobremesa predileta da minha irmã. Uma escolha perfeita.

Como mamãe não pode comer açúcar, foi de frutinha. Com uma apresentação primorosa e o sabor doce como convém a uma boa manga. Eu fui de picolé Diletto de pistache e ainda ganhei um ramequim cheio de arroz pipocado e amêndoas glaceadas. Combinou muito bem! E pra finalizar, que tal um café? Ao saborear uma bela feijoada na Casa da Feijoada, o que nos surpreendeu foi o café, preparado em uma cafeteira Globinho.
Os métodos usados para extrair o café são a transferência térmica e vácuo. Coloca-se água (fria ou quente, para acelerar o processo) no globo inferior. Conforme ela esquenta, sobe para o globo superior. Lá, ela entra em contato com o pó de café, que deve ser mexido. Aí, se apaga o fogo e a medida que o globo inferior esfria, cria-se um vácuo que puxa o líquido para baixo. Como há um filtro no meio do caminho, o café sai sem pó nenhum. As informações consegui aqui http://www.mexidodeideias.com.br/ , onde falam muita coisa sobre café. O café tem um sabor forte, mas bem aromático! Adorei!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Inspiração carioca

Aviso aos navegantes: estou indo para o Rio de Janeiro em uma semaninha de férias e descobertas gastronômicas, claro!!!
Se der tempo, posto alguma coisa de lá. Tô louca pra ir na Confeitaria Colombo, que foi fundada em 1894!
Me aguardem! :)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Uma mini e doce degustação

Você sente quando um restaurante/confeitaria/café pensa nos clientes. Foi assim no Vin Bistrô, no almoço do Dia das Mães. Além do menu impecável, obviamente o que me chamou a atenção foi a sobremesa. Há várias sugestões, mas as miniaturas saltaram aos meus olhos assim que vi o cardápio.

Vamos à apresentação. Em sentido horário, da esquerda para direita: trufa, básica e gostosa; sorvete de pistache, com uma refrescância que enchia a boca (o meu preferido!); atrás do sorvete, uma tortinha de chocolate; copinho de chocolate com mousse e morangos, pecou um pouco na apresentação, mas o sabor estava bom; na colherzinha, um creminho bem leve de baunilha (que eu usei depois para regar os morangos); crème brülée de laranja, divino; um mil folhas meio madrileño; brownie; macaron de maracujá, muuuito bom e tortinha de limão. Claro que eu não comi tudo isso sozinha e o som que mais se ouviu na mesa foram os hummss!
Tendência ou não, eu sou fã das monoporções. Assim, a gente experimenta várias opções e escolhe as preferidas. Uma experiência semelhante aconteceu no Restaurante Manu. Lá eles têm (espero que ainda tenham) uma seleção que se chama Retorno à Infância, que vinha algodão doce, doce de leite na chupeta (é! na chupeta mesmo), sachê de mel, nega maluca, romeu e julieta e brigadeiro. A apresentação é maravilhosa e o sabor, claro!, também! Recomendo! :)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

No universo dos doces - parte final

Esta foi a mesa de doces que nós montamos ao final do curso. Eram doces nos mais variados sabores, com amêndoas, castanha do pará, maracujá, pistache (um dos meus preferidos) e nozes (o camafeu, meu segundo preferido). Fizemos glaceados (cobertos com fondant) e espelhados. Adorei o curso, a turma e a professora Roseli Candêo!

Conseguiram notar ali do lado esquerdo as bananinhas?!?! Tinha também maçãzinhas, abacatinhos, moranguinhos, manguinhas e até cajuzinhos. Todos em marzipã (amêndoas).


Olha só se não ficaram delicados! 

Os camafeus. Preferidos do excelentíssimo e o meu segundo colocado - preferi o de pistache!

domingo, 1 de maio de 2011

Etapas de um processo

O pão de ló é a massa de bolo mais versátil que existe. Como é neutro, aceita qualquer recheio. E, como é neutro também pode ser saborizado conforme sua vontade. Por exemplo, adicionando rum (ou essência), qualquer outra bebida alcóolica, chocolate em pó (diminua a farinha neste caso porque vc estará adicionando mais um ingrediente seco), essência de baunilha (o sabor mais comum, mas não menos gostoso), gotas de chocolate (passadas na farinha ou deixadas uns 5 minutos no freezer para que ao assar não fiquem na parte debaixo do bolo), coco, nozes e a quantidade de opções é imensa.

Tem gente que bate as claras e gemas juntas. Eu prefiro bater primeiro as claras e depois adicionar aos poucos as gemas. Bata bem para ficar aerado. Uma dica: sempre que bater claras tenha a certeza que seu bowl está totalmente livre de gordura, senão elas não crescerão. Também valem aquelas dicas de mãe/avó de colocar um tiquinho de sal ou um pouquinho de suco de limão para elas crescerem. Qto à proporção, eu uso as mesmas para todos os ingredientes. Exemplificando: quando uso cinco ovos, uso cinco colheres de açúcar e cinco colheres de farinha. Ah! Eu não coloco fermento em pó. E por favor, quando colocar a farinha, mexa de-li-ca-da-men-te debaixo para cima, para que a massa não perca o aerado.  
Antes de começar o processo do pão de ló, sempre deixo as assadeiras prontas. Isto é, forradas com papel manteiga e o forno pré-aquecido a 180 graus. Aliás, um mis en place (quando você deixa tudo arrumadinho e à mão para o preparo de uma receita) é essencial. Portanto, também deixo os ovos em temperatura ambiente e o açúcar e a farinha medidos e peneirados.

No forno, ele fica cerca de 10 a 15 minutos - vai depender muito do seu forno. ok? Depois, normalmente eu deixo ele descansar. Como cozinha também é magia, quando vc tira o pão de ló do forno ele quase sempre "canta". Observe, ele sempre faz um barulhinho. Só assim, frio e desenformado, ele recebe o recheio e a cobertura que vc quiser. Como ele é mais sequinho, quase sempre eu o umedeço antes de rechear. Aqui, vai da sua vontade. Tem caldinha de açúcar, leite com leite condensado, guaraná. Já vi de tudo, mas prefiro a caldinha de açúcar.

Este foi recheado com brigadeiro mole e coberto com um brigadeiro ainda mais mole e confeitos coloridos.