sábado, 24 de dezembro de 2011

Um petisco especial

Adoro nozes e castanhas de qualquer tipo. Por isso, ao saber da receita da chef Geraldine Miraglia (que tive o prazer de entrevistar), decidi que precisava fazê-la. Porém, como aqui em casa dificilmente usamos açúcar, substitui esse ingrediente pela frutose, que me deu o efeito caramelado que precisava. É um ótimo petisco para servir antes das ceias - além de saudável!


Nozes e castanhas caramelizadas, salgadas e levemente picantes - chef Geraldine Miraglia

125 g de frutose
1 xíc. de amêndoas
1 xíc. de castanha do pará
1 xíc. de castanha de caju
1 xíc. de nozes inteiras
1 xíc. de amendoim sem pele (não usei)
1/2 xíc. de baru (não usei)
1 colher (café) de pimenta caiena
1 colher (café) de sal

Numa panela, coloque a frutose e as castanhas e mexa bem (a frutose "derrete" como o açúcar). Elas vão ficar mais grudadinhas. Espalhe a mistura sobre o mármore untado com óleo de milho. Separe-as. Espere esfriar e acrescente o sal e a pimenta. Pode ser guardada em um vidro bem tampado.

Aproveite e Feliz Natal!!!!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Canela. Adicionar ou não? Eis a questão!


Considerada uma das primeiras especiarias do Mediterrâneo, pra mim a canela era apenas um sabor a mais para colocar principalmente em bolos ou para adicionar aquele leitinho morno das noites de inverno. Mas, depois que conheci o meu marido isso mudou. Ele é aficcionado por café espresso, leite (ou macchiato) e, claro, canela!!! Mas, muuuita canela.
Com isso, essa especiaria acabou se tornando uma espécie de termômetro para avaliarmos as cafeterias aqui de Curitiba. Explico, vc já pediu canela para colocar no seu café? Como foi a experiência? As nossas foram as mais variadas possíveis. Teve uma vez - em uma cafeteria em um shopping - que a atendente se recusou a colocar o pózinho (esse acento caiu ou não?) porque não estava na receita!!! A cafeteria fechou (por que será?). Teve outra vez que no cardápio constava cappuccino brasileiro - com espresso e leite - e o italiano, com espresso, leite, chocolate e canela. O brasileiro era mais barato. Pedimos o brasileiro, mas com uma pitada de canela. Pronto! Armou-se a confusão. O atendente queria porque queria que pedíssemos o italiano - mais caro -, mas sem o chocolate. Depois de uma tensa negociação, conseguimos convencê-lo que queríamos o brasileiro. Mas, convenientemente ele esqueceu de colocar a canela. Tivemos que praticamente suplicar para que ele a adicionasse. Essa situação foi no Hoo Café.
Mas, temos bons exemplos de cafeterias que valorizam as preferências dos seus clientes. Na Cacau Show da Visconde do Rio Branco, a atendente até já oferece a canela porque sabe da minha preferência. É algo tão simples, mas que conquista qualquer um. No Café do Paço - minha cafeteria preferida na cidade - a canela também é bem acolhida.
Tem outra coisa. Há lugares que respondem que não tem canela. Como assim? Vc fica se perguntando: acabou, eles nunca compraram ou ela está me enganando? Isso, sem falar nos recipientes onde se guarda a canela. Nos lugares mais arrumadinhos, ela vem até em frasquinhos em aço. Vi esse dias na Bela Banoffi que no frasquinho - em aço e bem bonitinho - tinha até uma etiqueta bilingue: canela - cinnamon. Chique, né?
E tem mais. Já notou que, em alguns lugares, o café com canela é mais caro? Se eu não me engano, isso acontece na Kopenhagen. Gente, convenhamos, quanto custa borrifar um pózinho de canela no café do seu cliente? Não seria essa a diferença entre ser apenas mais uma cafeteria ou uma cafeteria diferente?