segunda-feira, 23 de maio de 2011

Delícias do Rio de Janeiro

Pode até ser um clichê, mas o Rio de Janeiro continua lindo! E inspirada na beleza carioca, lá fomos conhecer a Confeitaria Colombo. Fundada em 1894, ela fica em uma ruela no centro da cidade. Chegar lá foi um sufoco mesmo de táxi, pois algumas ruas estavam em obras e estava chovendo. Mas, valeu o esforço. O lugar é lindo (vou postar fotos em outro post), com decoração em art nouveau, imensos e lindos vitrais. Mas, vamos à sobremesa. Na verdade, apenas duas, já que o pastel de Belem estava em falta.

Mil folhas de chocolate. A aparência era boa, mas me decepcionou um pouco. A idéia que vc tem de um mil folhas bom é sentir a massa folhada quebrando na boca, não? Pois é, ela não estava quase nada crocante, mas o creme de chocolate era gostoso.

Pastel de chocolate e pimenta. Esse me agradou. Pensei que a massinha que envolvia o creme era aquela básica de tortas, mas era massa folhada. No início, o creme parecia só de chocolate, aí o ardidinho - sutil - da pimenta surpreendia. Bem gostoso.
Depois da Colombo, em um almoço no qual pretendíamos nos deliciar apenas com as carnes, não resistimos às sobremesas do CT Boucherie, o "açougue" da família Troisgros. Antes de falar sobre elas, vou contar que comi o melhor purê de mandioquinha e risoto de quinoa com cogumelos da minha vida. Estavam divinos.

O excelentíssimo ama petit gateau e sempre pede. Acaba sendo um "teste" para saber se o restaurante é mesmo bom. Uma vez, em um restaurante aqui em Curitiba, o bolinho estava congelado!!! Mas, esse aí em cima merece nota 10. Vale lembrar que era de doce de leite, portanto mais doce que o de chocolate. Mas, o sorvete de tapioca (que coisa boa, gente!), quebrava qualquer doçura a mais do bolinho.

Esse era o pudim de leite pipocado. Ficou curioso para saber o que eram essas coisinhas aí em cima do pudim? Arroz selvagem pipocado, crocante e docinho. O pudim também estava bem aerado, como eu gosto. Essa é a sobremesa predileta da minha irmã. Uma escolha perfeita.

Como mamãe não pode comer açúcar, foi de frutinha. Com uma apresentação primorosa e o sabor doce como convém a uma boa manga. Eu fui de picolé Diletto de pistache e ainda ganhei um ramequim cheio de arroz pipocado e amêndoas glaceadas. Combinou muito bem! E pra finalizar, que tal um café? Ao saborear uma bela feijoada na Casa da Feijoada, o que nos surpreendeu foi o café, preparado em uma cafeteira Globinho.
Os métodos usados para extrair o café são a transferência térmica e vácuo. Coloca-se água (fria ou quente, para acelerar o processo) no globo inferior. Conforme ela esquenta, sobe para o globo superior. Lá, ela entra em contato com o pó de café, que deve ser mexido. Aí, se apaga o fogo e a medida que o globo inferior esfria, cria-se um vácuo que puxa o líquido para baixo. Como há um filtro no meio do caminho, o café sai sem pó nenhum. As informações consegui aqui http://www.mexidodeideias.com.br/ , onde falam muita coisa sobre café. O café tem um sabor forte, mas bem aromático! Adorei!

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